11/04/10

Comunicação empresarial

PROCESSOS E CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO


O processo de comunicação.
A palavra comunicação na sua origem latina nos remete para a comunhão, em colocar as ideias, os pensamentos e os sentimentos em comum com gestos e palavras.

Comunicar é tornar comum, à disposição da comunidade, uma informação, um pensamento, uma ideia, um sentimento, uma atitude.

No entanto, para tornar comum esta informação, ideia ou atitude, é necessario conhecer e dominar todo sistema da comunicação.

Basicamente este sistema é composto por quatro elementos: a fonte, a mensagem, o destinatario e vector.
Para transmitir no seu estado o significado é necessário traduzir o mesmo significado (a codificação) num conjunto estruturado de significantes, que, conhecidos por convenção, são interpretados (descodificados) pelo receptor.

Quando uma fonte de comunicação escolhe o meio através do qual pretende influênciar o receptor, codifica a mensagem para obter a resposta desejada. Para aumentar a fidelidade, dentra da fonte, há pelo menos quatro espécies de factores: habilidade de comunicação, atitudes, nível de conhecimento e posição no sistema sociocultural.

O descodificador-receptor, para aumentar a fidelidade de recepção deve conter, também quatro espécies de factores: habilidade comunicadoras, atitudes, nível de conhecimento, situação no contexto social.

Se o receptor não tem capacidade de ouvir, de ler, de pensar, não será capaz de receber e descodificar as mensagens enviadas pela fonte.

O significado remete-nos para o conceito de códigos.

Um código é qualquer grupo de símbolos capaz de ser estruturado de maneira a ter significação para alguém.

Os idiomas são códigos.

A lingua umbundu é um código: contém elementos (sons, letras, palavras).

A lingua umbundu é um código: contém elementos (sons, letras, palavras) que dispostos em certas ordens, têm significação, e que dispostos noutras não têm.

Código é tudo o que contém um grupo de elementos (vocabulário) e um conjunto de métodos para combinar esses elementos de forma significativa (sintaxe).

Ao codificar há que decidir sobre: qual o código; quais os elementos do código e qual o método de estrutura dos elementos que vamos escolher.

O feed-back fecha o sistema, tornando-o dinâmico. É o procedimento que utilizamos diariamente quando conversamos. A comunicação é, então, denominada comunicação nos dois sentidos.

O feedback proporciona à fonte informação perante o sucesso ou insucesso do seu objectivo. E, a partir dele o controle de futuras mensagens que queira codificar.

O feedback torna as fontes e os receptores de comunicação interdependentes.

Entre duas pessoas, a comunicação permite feedback máximo. A fonte tem possibilidade de mudar quase instantaneamente a sua mensagem.

O feedback influencia comportamentos posteriores da fonte, porque é obrigada a levar em conta as respostas que recebeu.

Se o feedback é bom (positivo) a fonte mantém a sua mensagem. Se o feedback é mau (negativo) a fonte modifica a sua mensagem para aumentar as suas possibilidades.


Bibliografia.

FISKE, John, Introdução ao estudo da comunicação, edições ASA, Portugal, 1990, páginas 91-116.



Segundo Lasswell (Harold Dwight) o processo de comunicação sintetiza-se em torno de cinco perguntas básicas:

Quem comunica? A fonte ou comunicador.

A quem? O receptor.

O quê? A mensagem.

Como? O canal.

Com que resultado?



Bibliografia.



WOLF, Mauro, Teorias da comunicação. Editorial Presença. Lisboa, 1987, páginas 29-32.



Quanto mais digno, credível ou prestigiado for julgado o comunicador, menos manipulador será considerado e maior será a tendência para aceitar as suas conclusões.

A eficiência de um comunicador aumenta se expressar alguns pontos de vista que coincidem com os da audiência.

A opinião da audiência sobre o comunicador reflecte-se imediatamente na opinião que terá da sua mensagem.

Quem comunica? Que fontes. Nas empresas as fontes de comunicação podem ser muito numerosas. São principalmente as empresas e os seus produtos, os dirigentes e os colaboradores, os consumidores associados, os diversos grupos de pressão. Em torno destas fontes é necessário conhecer as fontes que a empresa domina e as que não são dominadas e preocupar-se também com a imagem destas fontes e o seu impacto na comunicação.

O público tende a ouvir as comunicações que são favoráveis ou naturais às suas predisposições ou seja, às suas crenças.

Quando mais interessado estiver num assunto mais atenção selectiva dispensará à mensagem e ao comunicador. Comunicações neutras não funcionam.

A comunicação que atinja um interesse real da audiência influi mais na opinião do que as comunicações de teor generalista. Razão porque a mensagem dirigida a uma audiência específica é mais eficaz do que aquela que é dirigida a toda a gente.

A quem comunica? É necessário conhecer os alvos para definir o alvo global e o centro do alvo. O centro do alvo, considerado à parte do alvo global, tem um interesse essencial e é absolutamente necessário tocá-lo com eficácia. A comunicação estará suficientemente dirigida quando se procede em duas etapas, privilegiando, em primeiro lugar, os líderes que farão repercurtir a mensagem com maior credibilidade. Esses líderes devem ser identificados e determinados com precisão.

O quê se comunica e a mensagem a trasmitir deve constituir a preocupação em comunicação empresarial.

Na comunicação espera-se, obviamente resultados para se saber se os objectivos da comunicação foram alcançados.

Quem comunica, a quem, o quê, como e com que resultado são perguntas simples de serem formuladas. No entanto, as respostas são difíceis porque ajudam a fazer um bom diagnóstico da comunicação da empresa.

Na comunicação, a fonte tem de escolher um veículo para transportar a sua mensagem, isto é o canal.

A palavra canal pode ter, pelo menos, três sentidos:

Como mecanismo de ligação.

Como veículo.

Como transportador de veículos.

Para transmitir uma mensagem oral ou ter uma conversa, em primeiro lugar, preciso ser capaz de falar (ter voz) e o outro ser capaz de ouvir, ou seja preciso ter um mecanismo de ligação.

Depois, para que as minhas palavras cheguem ao outro, é preciso que se codifiquem em sinais sonoros (ondas sonoras), que o outro oiça, que haja um veículo de mensagem.

Para que as palavras tenham a possibilidade de chegar ao outro é necessário ter um suporte que as sustente: o ar, isto é, que haja um transportador de veículos.

Em comunicação social há que escolher um veículo mais adequado para transportar a mensagem.

Da escolha do canal depende a mairo ou menor fidelidade de transmissão da mensagem.

Não há um meio de comunicação melhor para tudo. Todos os meios são bons e devem ser utilizados consoante as circunstâncias. Cada situação é única.

Fortes apelos ao medo causam demasiada tensão e, por isso, são menos eficientes que os apelos fracos.

É mais eficiente colocar a conclusão no final da mensagem do que deixar a audiência tirar as suas próprias conclusões.

Não é possível estabelecer se é o início ou o fim da mensagem que deve estar o assunto mais importante.

O quê se comunica e a mensagem a trasmitir deve constituir a preocupação em comunicação empresarial.

Na comunicação espera-se, obviamente resultados para se saber se os objectivos da comunicação foram alcançados.

Quem comunica, a quem, o quê, como e com que resultado são perguntas simples de serem formuladas. No entanto, as respostas são difíceis porque ajudam a fazer um bom diagnóstico da comunicação da empresa.

Na comunicação, a fonte tem de escolher um veículo para transportar a sua mensagem, isto é o canal.

A palavra canal pode ter, pelo menos, três sentidos:

Como mecanismo de ligação.

Como veículo.

Como transportador de veículos.

Para transmitir uma mensagem oral ou ter uma conversa, em primeiro lugar, preciso ser capaz de falar (ter voz) e o outro ser capaz de ouvir, ou seja preciso ter um mecanismo de ligação.

Depois, para que as minhas palavras cheguem ao outro, é preciso que se codifiquem em sinais sonoros (ondas sonoras), que o outro oiça, que haja um veículo de mensagem.

Para que as palavras tenham a possibilidade de chegar ao outro é necessário ter um suporte que as sustente: o ar, isto é, que haja um transportador de veículos.

Em comunicação social há que escolher um veículo mais adequado para transportar a mensagem.

Da escolha do canal depende a mairo ou menor fidelidade de transmissão da mensagem.

Não há um meio de comunicação melhor para tudo. Todos os meios são bons e devem ser utilizados consoante as circunstâncias. Cada situação é única.

Em suma:
A fonte determina o modo como elabora e entrega a mensagem. E quando descodificamos a mensagem, fazemos inferências sobre o objectivo da fonte, das suas habilidades de comunicação, das suas atitudes, do seu conhecimento, da sua condição.

Ao decifrar uma mensagem, procuramos tirar ilações sobre o tipo de pessoa que a emitiu.

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