22/09/11

DESTRUIÇÃO DA FAMILIA NO MONTE-BELO.

Acusações de feitiçaria está  a destruir as familias no territorio da Missão Católica da Nzinga, no Monte-Belo, no municipio do Bocoio na Provincia de Benguela.

A revelação foi feita pelo padre José Tchivangulula, Superior da Missão da Nzinga. Segundo o missionário espiritano, a pratica verifica-se no corredor do Lomaum-Balombo até Chila.

As pessoas acusam outras de serem feiticeiras, sobretudo se há ostentação de riquezas, como bois e outros bens. O acusado de feiticeiro é levado a um julgamento onde participam varias pessoas. O suposto feiticeiro é obrigado a tomar uma bebida, chamada Ukiti, uma especie de droga. Tomando a droga o acusado fica inconsciente e os presentes vão interpretando as palavras e gestos sem nexo. Segundo o missionario, por exemplo se o individuo gritar e abrir as mãos interpreta-se que o acusado matou dez pessoas e a partir dai é submetido as violentas turturas.

Para o padre Zé, o grave é que são os cristãos que participam nestas praticas. Quando estas pessoas aparecem nós convidamos estes irmãos a fazer penitencia porque coloboraram na destruição de familias com acusações falsas.

17/08/11

INSTITUTO PE. MARTINS NO HUAMBO.

Os alunos do Instituto Pe. Martins visitam o Instituto Politecnico do Huambo de 25 a 28 de Agosto de 2011.
Segundo o programa, das actividades extra-escolares do Instituto Médio Pe. Martins, os alunos vão trocar experiencias com a escola politecnica do Huambo. A chegada a cidade do planalto central está prevista para o dia 25. A comitiva vai acampar no Seminario Maior do Espirito Santo.

No Huambo estão previstas encontro com o Admnistrador Municipal, visita as instalações da Escola Politecnica do Huambo, passeio turistico e participação nas jornadas tecnicas cientificas do Instituto Superior Politecnico do Huambo.

A comitiva do Instituto Medio Politecnico Pe Martins regressa ao Lobito no dia 28 de Agosto de 2011.

08/07/11

EDUCAÇÃO NA CONGREGAÇÃO

Os delegados da educação da Congregação reunidos em Roma de 03 a 09 de Julho adoptam texto final para apresentar no próximo Capitulo Geral de 2012.

Os delegados começam a delinear as orientações para as obras de educação no mundo espiritano.

30/06/11

REUNIÃO DAS ESCOLAS ESPIRITANAS EM ROMA.

Decorre em Roma, na Casa Geral, a reunião sobre a educação na missão da Congregação entre os dias 3 a 9 de Julho de 2011. Este encontro vai analizar o envolvimento dos espiritanos na educação e produzir um texto a ser proposto ao Capitulo Geral de 2012. Participa nesta reunião da parte de Angola, o missionario Gaudêncio Sangando, responsável pela formação na Provincia de Angola.

ÓBITO: FALECEU O PAI DO NOSSO DIRECTOR.

Faleceu o Pai do nosso Director, o senhor Jacinto, no passado dia 23 de Junho. Acontece hoje, Quinta-feira, dia 30 a Missa do Sétimo dia. A Provincia Espiritana de Angola, A familia do Instituto Padre Martins endereça os mais profundos sentimentos de pesar e com fé encomendamos a alma do Pai ao Senhor da Vida.

D. EUGENIO VISITA SÃO JOÃO BAPTISTA DO LOBITO.

A Paróquia de São João Baptista teve a visita Pastoral de D. Eugenio nos dias 25 e 26 de Junho de 2011.
A visita do Bispo da Diocese encerrou as festas paroquiais que decorreram nos dias 19 até 26 de 2011. D. Eugênio começou a visita no Sábado, dia 25. Celebrou Missa para 2000 crianças. Depois reuniu-se com os grupos de crianças, adolescentes e jovens. As 13 horas foi o almoço de confraternização no novo salão paroquial. Estiveram 100 pessoas entre catequistas e membros activos da Paróquia. No periodo da tarde o Bispo continuou ouvindo relatórios das actividades dos grupos dos adultos. No Domingo, aconteceu a Missa central. Foram confirmados 200 jovens e adultos. Dom Eugênio deixou uma importante mensagem no dia do Corpo de Sangue de Cristo: Comungar Cristo com muita devoção porque temos Deus em nossas mãos e os grupos devem visitar sempre o Santíssimo nos Centros da Paróquia.

26/05/11

JUSTIÇA SOCIAL

JUSTIÇA COMO VIRTUDE MORAL


1. O homem ser moral:

 O seu agir para ser moral deve ser conforme a alguns critérios, valores, regras e prescrições.
 A moral caracteriza o agir do homem e apresenta-se como um objectivo: o homem é um ser moral, quando a sua acção é moral .

Moral: etimologia e conceito:

 Do latim: mos, moris: hábitos.

 Do grego: nous e etos (ética).

 Nous: lugar donde brota o acto, a interioridade do acto.

 Etos: hábito .

Distinção entre moral e ética:

 Moral: são hábitos praticados por hábito e aos costumes em geral, o que privilegia o lado pelo qual a acção é ainda exterior ao sujeito, esta exterioridade reenvia para a lei e a regra.

 É o agir na sua relação com a lei.  É a constituição da regra e o juízo prudencial da consciência.

Etica:

 Analisa a dimensão pessoal da acção, o agir surge da própria interioridade da pessoa que age. Fidelidade ao centro pessoal do qual a acção emana.

Quatro escolas morais:

 Aristóteles (com ética de Platão) ,S. Tomás (com S. Agostinho), Kant e Hegel (com Fichte) .



As virtudes e a felicidade em Aristóteles.

 As virtudes intelectuais: Sabedoria (razão pratica) e Filosofia (razão teorica)
 Virtude: é o estado habitual que dirige a decisão consistindo num justo meio em relação a nós, cuja norma é a regra moral.

A felicidade bem moral.

 Relações intersubjectivas da amizade acompanhadas do agir moral . A contemplação entendida como finalidade divina

Fim último e juízo moral em S. Tomás de Aquino.

 Determinação de Deus como Bem absoluto e finalidade última do agir.  O criterio de conveniência com a recta razão como constitutivo do valor moral.

Dever, razão pratica e liberdade transcendental em Kant.

 A moral é uma questão de liberdade.  A moral como imperativo categorico é um facto da razão.

A moralidade e a eticidade como espírito objectivo em Hegel:

 A moralidade: analisa a acção a partir dos conceitos de bem e de mal. Eticidade é a vivência de conteúdos institucionais. A vida ética dá a liberdade a riqueza de uma vivência que atravessa múltiplas mediações e na progressão dialéctica: família, sociedade civil, trabalho e estado.

Fundamento da Moral.

 Aristóteles (eudonismo racional, felicidade). S. Tomás: Deus é o fundamento último da moral. Kant: moral fundamenta-se num sistema da ciência, ciência da razão pratica, critério utilitarista, pelo qual o acto humano é moralmente bom. Hegel: reconciliação do homem consigo mesmo atravês das relações concretas e vivas de tipo jurídico, moral, económico, político e histórico.

Fundamento do agir moral.

 Antropológico (pessoa).

Dupla inadequação.

 Ser, desejo de ser.
 Presença do outro: positivo e negativo.
 Positivo: desejo de promoção e respeito.
 Negativo: proibição para não suprimir o outro não matar.

Perspectiva e problemas da moral.

 Mal moral: mal relativo e mal social.
 Mal relativo: erro de perspectiva e fraqueza justificada.
 Mal social: injustiça, tortura e falta de respeito, violência, poluiçao da água, mar, do ar, do solo e das reservas naturais.

Justiça como virtude moral.

 Disposição permanente e dinâmica da liberdade ao Bem-Valor.
 Bem-Valor: é o direito que a liberdade, polariza, plasma e persegue e quer como coerência e fidelidade pessoais.
 Fidelidade ao direito é ser fiel a alguém, reconhecendo o seu direito irrenunciável e inalienável.

Justiça como virtude social

 O fundamento da justiça é a pessoa em correlação social.
 A pessoa elege a sociedade, como lugar de afirmação, realização, encontro e comunhão, por isso, a justiça deve garantir a ordem e o progresso social.

Justiça como categoria da ética social.

 A justiça pertence a duas áreas humanas: area juridica e área moral.

Área juridica.

 A justiça expressa duas aspirações dos homens: as leis são constituídas partindo da igualdade fundamental de todo o homem.

 Que as leis são aplicadas com equidade e sem privilégios discriminatórios.

Área moral.

 Exprime a totalidade das exigências morais ou aspecto particular das mesmas exigências.

Como totalidade das exigencias.

 É uma atitude geral cujo campo de acção abarca toda a vida moral: a justiça assim entendida não é uma parte da virtude, mas toda a virtude, como injustiça contrária não é uma parte do vicio, mas o vicio todo.

Aspecto particular das exigências morais.

 A justiça é uma atitude especifica com algumas caracteristicas e um campo de acção que lhe são peculiares

Elementos especificos exigidos pelo objecto da justiça.

 Alteridade: as relações de justiça são sempre bilaterais.

 Estrita exigibilidade: dar ao outro porque é seu.

 Igualdade: a justiça exige igualdade entre a demanda e a satisfação, entre o que se deve e o que se recebe, entre a dívida e o pagamento.

23/05/11

ALUNOS EM PAUSA PEDAGOGICA

Os alunos do Instituto Médio Politecnico estão em pausa depois das provas semestrais. Os alunos ficam em casa de 13 a 30 de Maio. As batas verdes e azuis voltam a colorir as salas no dia 31 de Maio.

Os professores começam nesta Segunda-feira, dia 23 de Maio com o conselho de notas.

CAMIÃO DERRUBA MURO DA ESCOLA

Um camião marca fuso derrubou o muro da escola, a casa do guarda e o portão. O motorista,natural do Quipungo teve ferimentos ligeiros.

19/05/11

AS ETAPAS DO PROCEDIMENTO PARA UM TRABALHO CIENTIFICO.

AS ETAPAS DO PROCEDIMENTO PARA UM TRABALHO CIENTIFICO.

1. A PERGUNTA DE PARTIDA: Para desempenhar correctamente a sua função, a pergunta de partida deve apresentar as qualidades de clareza, de exequibilidade e de pertinência:
- As qualidades de clareza: ser precisa, ser concisa e unívoca;
-As qualidades de exequibilidade: ser realista.
As qualidades de pertinência: ser uma verdadeira pergunta, abordar o estudo do que existe, basear o estudo da mudança e ter uma intenção de compreensão dos fenómenos estudados.

2. A EXPLORAÇÃO: Compõe-se de duas partes: um estudo de leitura e entrevistas. Quanto as entrevistas abordar três tipos de interculocutores: os especialistas cientificos do objecto estudado, as testemunhas privilegiadas e as pessoas directamente interessadas.

3. A PROBLEMÁTICA: é a abordagem ou a perspectiva teórica que se decide adoptar para tratar o problema colocado pela pergunta de partida. É uma maneira de interrogar os fenómenos estudados. Construir a sua problemática quer dizer responder à pergunta “ como vou abordar este fenómeno?

4. CONSTRUÇÃO DE UM MODELO DE ANÁLISE: é composto por conceitos e hipóteses estreitamente articulados entre si para, em conjunto, formarem um quadro de análise coerente.

5. OBSERVAÇÃO: A observação compreende o conjunto das operações através das quais o modelo de análise é confrontado com dados observáveis. Esta etapa de observação equivale a responder às três perguntas seguintes: observar o quê? Em quem? Como?

6. ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES: É a etapa que trata a informação obtida através da observação para a apresentar de forma a poder comparar os resultados com os esperados a partir da hipótese.

7. AS CONCLUSÕES: Recapitular o procedimento, apresentar os resultados, pondo em evidência os novos conhecimentos e as consequências práticas.
BIBLIOGRAFIA: QUIVY, Raymond & CAMPENHOUDT, Van Luc, Manual de insvestigação em ciências sociais, Paris, 1995.