30/06/11

REUNIÃO DAS ESCOLAS ESPIRITANAS EM ROMA.

Decorre em Roma, na Casa Geral, a reunião sobre a educação na missão da Congregação entre os dias 3 a 9 de Julho de 2011. Este encontro vai analizar o envolvimento dos espiritanos na educação e produzir um texto a ser proposto ao Capitulo Geral de 2012. Participa nesta reunião da parte de Angola, o missionario Gaudêncio Sangando, responsável pela formação na Provincia de Angola.

ÓBITO: FALECEU O PAI DO NOSSO DIRECTOR.

Faleceu o Pai do nosso Director, o senhor Jacinto, no passado dia 23 de Junho. Acontece hoje, Quinta-feira, dia 30 a Missa do Sétimo dia. A Provincia Espiritana de Angola, A familia do Instituto Padre Martins endereça os mais profundos sentimentos de pesar e com fé encomendamos a alma do Pai ao Senhor da Vida.

D. EUGENIO VISITA SÃO JOÃO BAPTISTA DO LOBITO.

A Paróquia de São João Baptista teve a visita Pastoral de D. Eugenio nos dias 25 e 26 de Junho de 2011.
A visita do Bispo da Diocese encerrou as festas paroquiais que decorreram nos dias 19 até 26 de 2011. D. Eugênio começou a visita no Sábado, dia 25. Celebrou Missa para 2000 crianças. Depois reuniu-se com os grupos de crianças, adolescentes e jovens. As 13 horas foi o almoço de confraternização no novo salão paroquial. Estiveram 100 pessoas entre catequistas e membros activos da Paróquia. No periodo da tarde o Bispo continuou ouvindo relatórios das actividades dos grupos dos adultos. No Domingo, aconteceu a Missa central. Foram confirmados 200 jovens e adultos. Dom Eugênio deixou uma importante mensagem no dia do Corpo de Sangue de Cristo: Comungar Cristo com muita devoção porque temos Deus em nossas mãos e os grupos devem visitar sempre o Santíssimo nos Centros da Paróquia.

26/05/11

JUSTIÇA SOCIAL

JUSTIÇA COMO VIRTUDE MORAL


1. O homem ser moral:

 O seu agir para ser moral deve ser conforme a alguns critérios, valores, regras e prescrições.
 A moral caracteriza o agir do homem e apresenta-se como um objectivo: o homem é um ser moral, quando a sua acção é moral .

Moral: etimologia e conceito:

 Do latim: mos, moris: hábitos.

 Do grego: nous e etos (ética).

 Nous: lugar donde brota o acto, a interioridade do acto.

 Etos: hábito .

Distinção entre moral e ética:

 Moral: são hábitos praticados por hábito e aos costumes em geral, o que privilegia o lado pelo qual a acção é ainda exterior ao sujeito, esta exterioridade reenvia para a lei e a regra.

 É o agir na sua relação com a lei.  É a constituição da regra e o juízo prudencial da consciência.

Etica:

 Analisa a dimensão pessoal da acção, o agir surge da própria interioridade da pessoa que age. Fidelidade ao centro pessoal do qual a acção emana.

Quatro escolas morais:

 Aristóteles (com ética de Platão) ,S. Tomás (com S. Agostinho), Kant e Hegel (com Fichte) .



As virtudes e a felicidade em Aristóteles.

 As virtudes intelectuais: Sabedoria (razão pratica) e Filosofia (razão teorica)
 Virtude: é o estado habitual que dirige a decisão consistindo num justo meio em relação a nós, cuja norma é a regra moral.

A felicidade bem moral.

 Relações intersubjectivas da amizade acompanhadas do agir moral . A contemplação entendida como finalidade divina

Fim último e juízo moral em S. Tomás de Aquino.

 Determinação de Deus como Bem absoluto e finalidade última do agir.  O criterio de conveniência com a recta razão como constitutivo do valor moral.

Dever, razão pratica e liberdade transcendental em Kant.

 A moral é uma questão de liberdade.  A moral como imperativo categorico é um facto da razão.

A moralidade e a eticidade como espírito objectivo em Hegel:

 A moralidade: analisa a acção a partir dos conceitos de bem e de mal. Eticidade é a vivência de conteúdos institucionais. A vida ética dá a liberdade a riqueza de uma vivência que atravessa múltiplas mediações e na progressão dialéctica: família, sociedade civil, trabalho e estado.

Fundamento da Moral.

 Aristóteles (eudonismo racional, felicidade). S. Tomás: Deus é o fundamento último da moral. Kant: moral fundamenta-se num sistema da ciência, ciência da razão pratica, critério utilitarista, pelo qual o acto humano é moralmente bom. Hegel: reconciliação do homem consigo mesmo atravês das relações concretas e vivas de tipo jurídico, moral, económico, político e histórico.

Fundamento do agir moral.

 Antropológico (pessoa).

Dupla inadequação.

 Ser, desejo de ser.
 Presença do outro: positivo e negativo.
 Positivo: desejo de promoção e respeito.
 Negativo: proibição para não suprimir o outro não matar.

Perspectiva e problemas da moral.

 Mal moral: mal relativo e mal social.
 Mal relativo: erro de perspectiva e fraqueza justificada.
 Mal social: injustiça, tortura e falta de respeito, violência, poluiçao da água, mar, do ar, do solo e das reservas naturais.

Justiça como virtude moral.

 Disposição permanente e dinâmica da liberdade ao Bem-Valor.
 Bem-Valor: é o direito que a liberdade, polariza, plasma e persegue e quer como coerência e fidelidade pessoais.
 Fidelidade ao direito é ser fiel a alguém, reconhecendo o seu direito irrenunciável e inalienável.

Justiça como virtude social

 O fundamento da justiça é a pessoa em correlação social.
 A pessoa elege a sociedade, como lugar de afirmação, realização, encontro e comunhão, por isso, a justiça deve garantir a ordem e o progresso social.

Justiça como categoria da ética social.

 A justiça pertence a duas áreas humanas: area juridica e área moral.

Área juridica.

 A justiça expressa duas aspirações dos homens: as leis são constituídas partindo da igualdade fundamental de todo o homem.

 Que as leis são aplicadas com equidade e sem privilégios discriminatórios.

Área moral.

 Exprime a totalidade das exigências morais ou aspecto particular das mesmas exigências.

Como totalidade das exigencias.

 É uma atitude geral cujo campo de acção abarca toda a vida moral: a justiça assim entendida não é uma parte da virtude, mas toda a virtude, como injustiça contrária não é uma parte do vicio, mas o vicio todo.

Aspecto particular das exigências morais.

 A justiça é uma atitude especifica com algumas caracteristicas e um campo de acção que lhe são peculiares

Elementos especificos exigidos pelo objecto da justiça.

 Alteridade: as relações de justiça são sempre bilaterais.

 Estrita exigibilidade: dar ao outro porque é seu.

 Igualdade: a justiça exige igualdade entre a demanda e a satisfação, entre o que se deve e o que se recebe, entre a dívida e o pagamento.

23/05/11

ALUNOS EM PAUSA PEDAGOGICA

Os alunos do Instituto Médio Politecnico estão em pausa depois das provas semestrais. Os alunos ficam em casa de 13 a 30 de Maio. As batas verdes e azuis voltam a colorir as salas no dia 31 de Maio.

Os professores começam nesta Segunda-feira, dia 23 de Maio com o conselho de notas.

CAMIÃO DERRUBA MURO DA ESCOLA

Um camião marca fuso derrubou o muro da escola, a casa do guarda e o portão. O motorista,natural do Quipungo teve ferimentos ligeiros.

19/05/11

AS ETAPAS DO PROCEDIMENTO PARA UM TRABALHO CIENTIFICO.

AS ETAPAS DO PROCEDIMENTO PARA UM TRABALHO CIENTIFICO.

1. A PERGUNTA DE PARTIDA: Para desempenhar correctamente a sua função, a pergunta de partida deve apresentar as qualidades de clareza, de exequibilidade e de pertinência:
- As qualidades de clareza: ser precisa, ser concisa e unívoca;
-As qualidades de exequibilidade: ser realista.
As qualidades de pertinência: ser uma verdadeira pergunta, abordar o estudo do que existe, basear o estudo da mudança e ter uma intenção de compreensão dos fenómenos estudados.

2. A EXPLORAÇÃO: Compõe-se de duas partes: um estudo de leitura e entrevistas. Quanto as entrevistas abordar três tipos de interculocutores: os especialistas cientificos do objecto estudado, as testemunhas privilegiadas e as pessoas directamente interessadas.

3. A PROBLEMÁTICA: é a abordagem ou a perspectiva teórica que se decide adoptar para tratar o problema colocado pela pergunta de partida. É uma maneira de interrogar os fenómenos estudados. Construir a sua problemática quer dizer responder à pergunta “ como vou abordar este fenómeno?

4. CONSTRUÇÃO DE UM MODELO DE ANÁLISE: é composto por conceitos e hipóteses estreitamente articulados entre si para, em conjunto, formarem um quadro de análise coerente.

5. OBSERVAÇÃO: A observação compreende o conjunto das operações através das quais o modelo de análise é confrontado com dados observáveis. Esta etapa de observação equivale a responder às três perguntas seguintes: observar o quê? Em quem? Como?

6. ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES: É a etapa que trata a informação obtida através da observação para a apresentar de forma a poder comparar os resultados com os esperados a partir da hipótese.

7. AS CONCLUSÕES: Recapitular o procedimento, apresentar os resultados, pondo em evidência os novos conhecimentos e as consequências práticas.
BIBLIOGRAFIA: QUIVY, Raymond & CAMPENHOUDT, Van Luc, Manual de insvestigação em ciências sociais, Paris, 1995.

27/03/11

DIFICIL VIAJAR POR ESTRADA ENTRE LUBANGO E BENGUELA

Trinta camiões e mais de duas dezenas de viaturas ligeiras esperaram mais de uma hora para prosseguir viagem perto de Kilengues na Provincia de Huila, Domingo dia 27 de Março.

O mau estado da via e as chuvas dificultam os automobilistas que viajam entre as cidades do

Lubango e Benguela.

COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL PROGRAMA

PROGRAMA.

OBJECTIVO.

Adopção de um modelo teórico para a interpretação e resolução prática de situações de vida empresarial.
Compreensão da importância da comunicação no sucesso da empresa.
Valorização de uma postura de comunicação consciente.
Caracterizar e relacionar os diferentes elementos do processo de comunicação ao interpretar situações concretas de empresa.
Explicar os pressupostos de uma comunicação eficaz na empresa.

I. FUNDAMENTOS TEÓRICOS .

1.1. Conceito de Comunicação.
1.2. Conceito de comunicação empresarial.
1.3. As barreiras/problemas da comunicação.
1.4. As organizações e a sociedade da informação.

II. PROCESSO E CONTEXTO DA COMUNICAÇÃO (quem, o quê, como?)
2.1. Acréscimo de importância da comunicação.
2.2. Conteúdo da comunicação: bens, serviços e corporate.

III. OS TIPOS DE COMUNICAÇÃO
3.1. Comunicação institucional
3.2. Comunicação comercial (produto, serviço).
3.3. Comunicação interna.
3.4. Comunicação financeira
3.5. Comunicação de crise.

IV. COMUNICAÇÃO E CULTURA ORGANIZACIONAL
4.1. Relações com os media.
4.2. Relações governamentais.
4.3. Comunicação empresarial: ética, e responsabilidade social.

V. ETAPAS DE UMA ESTRATEGIA DE COMUNICAÇÃO
5.1. A comunicação global ao nível da empresa
5.2. Diagnostico da comunicação (swot)
5.3. Alvos da comunicação (clientes, influenciadores, iniciadores; segmentação).
5.4. Objectivos da comunicação(intenção, proporção e prazo).
5.5. Mix da comunicação (publicidade, relações publicas,promoção de vendas, venda pessoal e marketing directo.)
5.6. Proposta da comunicação.
5.7. Orçamento para a Comunicação.

VI. CONDIÇÕES PARA UMA COMUNICAÇÃO EFICAZ
6.1. Os principios de uma boa comunicação.
6.2. Objectividade
6.3. Repetição e redundância.
6.4. Continuidade e duração.
6.5. Coerência global.
6.6. Obrigação de verdade.

VII. APLICAÇÃO PRATICA: PLANO DE COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL.

VIII. BIBLIOGRAFIA.

-LINDON, Denis et alli, Mercator XXI, Teoria e prática do marketing, Dom Quixote,Lisboa, 2004.
-WESTWOOD, John, Como redigir um plano de Marketing, práticas de gestão. Europa-america, Lisoba,1999.
-RODRIGUES, Adriano Duarte, As tecnicas da Comunicação e da informação, ed. Presença, Lisboa,1999.
-WOLF, Mauro, As teorias de comunicação, ed. Presença, Lisboa,2003.
-FISKE, John, Introdução ao Estudo da comunicação, ed. Asa, Lisboa.1990.
-Departamento de Comunicação Social do CELAM, Comunicação: Missão e desafio. Ed. Paulinas,1988. S. Paulo.
-Dicionario de Teologia Moral, ed. Paulus. S. Paulo.1997.
-Manual de psicosociologia das organizações. Ed. MCGraw Hill. Lisboa 2001.
- TEIXEIRA, Sebastião. Gestão das organizações. Ed. MCGraw Hill. Lisboa. 1999.

23/03/11

Programa Justiça Social

JUSTIÇA SOCIAL.

PROGRAMA E BIBLIOGRAFIA

A RAZÃO DO CURSO


 A justiça social uma questão:
 Antropológica.
 Ética.
 Moral.
 Sociológica.
 Política.
 Económica.

I. CONCEITO DE JUSTIÇA SOCIAL.

 1.1. Tentativas de definição.
 1.2. A justiça em Platão: fazer cada um o seu
 1.3. A justiça em Aristóteles: virtude que convida a cumprir o que é justo.
 1.4. A justiça em S. Tomás de Aquino

II. As raízes antropológicas da Justiça Social.

 2.1. A pessoa, primeira raiz antropológica.
 2.2. A pessoa, como ipseidade e relacionalidade.
 2.3. A Pessoa como subjectividade e alteridade.

III. A evolução histórica de justiça social

 3.1. A génese de justiça social
 3.2. Abertura ao processo dinâmico da história.

IV. Justiça social na doutrina social da Igreja


 4.1. A noção de doutrina social da Igreja
 4.2.fundamento da doutrina social
 4.3. Características da doutrina social
 4.4. Contexto em que nasceu a doutrina social.
 4.5. Linhas mestras da doutrina social.



V. O Universal humano da justiça

 5.1. Significado geral e especifico de justiça.
 5.2. Direito e justiça: ordem jurídica e ordem moral.
 5.3. A justiça moral e social.






VI. Tipologia da justiça


 6.1. A justiça geral e legal.
 6.2. A justiça particular.
 6.3. A justiça comutativa.
 6.4. A justiça distributiva.


VII. Instâncias actuais e novas vias de justiça

 7.1. Justiça e pessoa.
 7.2. Justiça e desenvolvimento.
 7.3. Justiça e libertação.
 7.4. Justiça e solidariedade.


VIII. Temas específicos para trabalhos em grupos

 8.1. O Estado
 8.2. A Democracia
 8.3. Direitos do homem e dos povos
 8.4. O Estado do mundo na era da globalização.